Estilos de Apego e a maneira como nos relacionamos

Estilos de Apego e a maneira como nos relacionamos

Edward John Mostyn Bowlby(1) (Londres, 26 de fevereiro de 1907 — Ilha de Skye, 2 de setembro de 1990) foi um psicólogo, psiquiatra e psicanalista britânico, notável por seu interesse no desenvolvimento infantil e por seu trabalho pioneiro na Teoria do Apego.

A Teoria do Apego, proposta por John Bowlby na década de 1950, argumentou que o apego infantil a um cuidador principal poderia afetar os relacionamentos mais tarde na vida. O apego significa o vínculo afetivo que se estabelece entre a criança e uma figura de apego (comumente um cuidador) e se baseia nas necessidades de segurança e proteção da criança, fundamentais para sua sobrevivência na infância. Bowlby explicou que o estilo de apego que você desenvolve quando criança se traduziria posteriormente no mesmo estilo de apego de um adulto.

As relações íntimas entre adultos diferem muito daquelas entre o bebê e o cuidador, no entanto, os princípios fundamentais da teoria do apego ainda podem ser aplicados a estas relações.

Mary Dinsmore Salter Ainsworth(2) (1 de dezembro de 1913 – 21 março de 1999) foi uma psicóloga norte-americana conhecida por seu trabalho em apego emocional no desenvolvimento da teoria do apego. A partir de suas pesquisas tornou-se geralmente aceito que existem quatro estilos de apego:

Ansioso/Preocupado – Pessoas que geralmente têm baixa auto-estima e tem mais consideração pelos outros. Procuram a intimidade e segurança dos outros, mas têm dificuldade em confiar e podem preocupar-se com os comportamentos e intenções do parceiro. Tendem a ser excessivamente dependentes do relacionamento.

Evitativo – Pessoas que tendem a ter uma visão positiva de si mesmos, mas vêem os outros de forma mais negativa. Valorizam sua independência e podem ficar nervosos se alguém se aproximar demais deles. Muitas vezes, podem optar por evitar completamente os relacionamentos.

Seguro – Alguém com este estilo de apego geralmente terá uma visão positiva de si mesmo e dos outros. Eles se sentem confortáveis com relacionamentos íntimos e podem confiar em seus parceiros românticos.

Desorganizado/Medroso – Pessoas que geralmente desejam um relacionamento íntimo, mas se sentem desconfortáveis com a proximidade e têm dificuldade em confiar nos outros. Freqüentemente, têm medo de se machucar ao se aproximarem de outras pessoas, então podem optar por evitar relacionamentos.

Acredita-se que o estilo de apego que você desenvolve na primeira infância tenha uma influência para toda a vida em sua capacidade de comunicar suas emoções e necessidades, em como você responde aos conflitos e em como forma expectativas sobre seus relacionamentos

Embora o estilo de apego com o qual você foi criado não explique tudo sobre seus relacionamentos e quem você se torna quando adulto, compreender seu estilo predominante pode ajudar a explicar os padrões que você percebe nos relacionamentos.

E então, conseguiu identificar nas características acima em qual dos quatro estilos você se encaixa mais ? É útil aprender sobre os diferentes estilos de apego e saber como você se comporta em seus relacionamentos com outras pessoas, assim como aprender como começar a superar um apego inseguro. Identificar o estilo de apego do seu parceiro é também um bom ponto de partida para entendê-lo melhor.

A terapia com florais e a prática de afirmações podem ser de extremo auxílio em superar as dificuldades decorrentes de um estilo de apego inseguro e aproximar você de um estilo mais seguro nas relações interpessoais, onde haja maior equilíbrio entre a visão que tem de si mesmo e a visão que tem dos outros.

Fontes:
(1)https://pt.wikipedia.org/wiki/John_Bowlby
(2)https://pt.wikipedia.org/wiki/Mary_Ainsworth
https://www.simplypsychology.org/attachment-styles.html



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