Você costuma falar sozinho ? Não tenha medo de estar ficando maluco....

Você costuma falar sozinho? Não tenha medo de estar ficando maluco...

A chave para lidar com a insegurança começa com a nossa confiança em nossa capacidade de nos preparar para o sucesso. E podemos melhorar nossa confiança através de algo que todos nós já fazemos: falar conosco mesmo.

A maioria de nós se deixa levar por muita dúvida de si mesmo em suas vidas. Muitas vezes subvalorizamos nossas habilidades e contribuições, o que inflige muitos tipos diferentes de dor, do pânico à paralisia e constrangimento. Mas o dano a longo prazo é ainda pior. A longo prazo, a dúvida pode nos impedir de perceber todo o nosso potencial.

A boa notícia é que a dúvida de si mesmo, por mais estranho que pareça, é na verdade uma arma secreta para nós florecermos. Quando adequadamente gerenciada, pode ajudar a combater a complacência e melhorar nosso desempenho. Isso nos leva a questionar os resultados, experimentar novas estratégias e estar aberto a maneiras alternativas de resolver problemas - táticas que se correlacionam com qualidades como a curiosidade e a resiliência. Mas a dúvida não é apenas um melhorador de desempenho; é também uma receita para ser um líder, professor, pai e amigo mais sábio, porque chegar a um acordo com isso nos torna mais compassivos e nos dá maior percepção sobre nós mesmos e sobre os outros. O problema é que muitas pessoas lidam com a insegurança sabotando suas chances de sucesso.

A dúvida é normal. É um erro acreditar se esteja sozinho ao enfrentar esse problema. Músicos populares, neurocirurgiões renomados mundialmente e até mesmo os mais inteligentes e criativos não são imunes a esse sentimento incômodo de pavor.

Para nos desenvolver, devemos aprender a não temer a insegurança, mas abraçá-la como uma oportunidade natural de crescimento e melhoria. A chave para aproveitar a insegurança começa no cerne de nossas crenças individuais sobre nós mesmos.

Podemos melhorar a auto-eficácia através de algo que já fazemos: falar. Todos nós falamos diante de situações, boas e más. Essa "voz" é nossa líder de torcida interna - ou nossa crítica interna. Psicólogos e pesquisadores chamam essa voz de "conversa interna". A conversa interna molda nossas relações com nós mesmos, permitindo-nos tentar ver as coisas mais objetivamente. A objetividade pode ser extremamente benéfica, ajudando-nos a superar as mensagens culturais negativas que recebemos da família, dos amigos e da sociedade, ou seja, nossas crenças(*).

Entretanto, a maneira como nos referimos à nós mesmos em nossa conversa interna pode também fazer a diferença. De acordo com Ethan Kross, diretor do Laboratório de Autocontrole e Emoções da Universidade de Michigan, quando as pessoas pensam em si mesmas como outra pessoa, isso permite que elas se forneçam feedback objetivo e útil. Isso ocorre porque elas se distanciam - elas se focalizam na perspectiva distanciada de uma terceira pessoa. "Uma das principais razões pelas quais podemos aconselhar outras pessoas sobre um problema é porque não somos afetados por esses problemas", explicou Kross. “Podemos pensar com mais clareza porque nos distanciamos da experiência”. Nós nos vemos como uma pessoa separada, o que nos permite nos dar conselhos mais objetivos.

Como fazer isto? Em vez de se perguntar, por exemplo, "Por que eu estou tão assustado?", pergunte-se "Por que você está tão assustado?" ou "Por que o Eduardo está tão assustado?"

Da próxima vez que você estiver exausto e precisar de uma palestra motivacional, considere falar consigo mesmo na segunda ou terceira pessoa. Isso pode ajudá-lo a ver a situação de uma perspectiva lógica e objetiva, em vez de uma perspectiva emocional e tendenciosa.

Uma advertência: encorajamento verbal desse tipo não é ser uma líder de torcida implacavelmente otimista. Uma coisa é dar um empurrão positivo ou construtivo em uma situação; outra coisa é criar crenças e expectativas irrealistas. Retrocessos e erros não devem ser ignorados com um clichê simplista. Em vez disso, eles são momentos de reflexão e oportunidades de aprendizado. Para obter os maiores benefícios da auto-fala - ou de qualquer tipo de encorajamento verbal - precisamos desenvolver falas apoiadas sobre uma auto-imagem realista.

(*) se quiser entender mais sobre nossas crenças, leia "Crenças Limitantes: teu passado te condena?"

Fonte:
https://ideas.ted.com/self-doubt-can-actually-help-you-bloom-and-it-all-starts-with-how-you-talk-to-yourself/




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